Núcleo de Acessibilidade

Visando melhor atender nossos acadêmicos com necessidades educacionais especiais, foi criado em julho de 2016 o Núcleo de Acessibilidade do UBM, composto pela equipe de especialistas e profissionais de apoio, com o objetivo de assegurar que os acadêmicos com necessidades educacionais especiais, tenham seus direitos garantidos no que se refere ao acesso e permanência com qualidade (LDB 9.394 de 1996, capítulo V).

Segundo a Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes, a “pessoa com deficiência” refere-se a qualquer pessoa incapaz de assegurar por si mesma, total ou parcialmente, as necessidades de uma vida individual ou social normal, em decorrência de uma deficiência, congênita ou não, em suas capacidades físicas ou mentais.

No Brasil, o olhar mais efetivo e legal sobre o atendimento Educacional Inclusivo teve início com a Constituição Federal de 1988, trazendo como um dos seus objetivos fundamentais “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” (art.3º, inciso IV). Outro marco legal é a LDBEN 9.394/96 dedicando um capítulo ao tema. Temos também como referencial a “Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva” MEC/2008, para a efetivação e a construção da educação inclusiva.

A Educação Especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades de ensino. O atendimento educacional especializado tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidades específicas.

Na Educação Superior, a Educação Especial se efetiva por meio de ações que promovam o acesso, a permanência e a participação dos estudantes. Estas ações envolvem o planejamento e a organização de recursos e serviços para a promoção da acessibilidade arquitetônica, nas comunicações, nos sistemas de informação, nos materiais didáticos e pedagógicos, que devem ser disponibilizados nos processos seletivos e no desenvolvimento de todas as atividades que envolvam o ensino, a pesquisa e a extensão.

EQUIPE:

Márcia Beatriz Silva Alves – Supervisora do Núcleo de Acessibilidade/ Pedagoga Especialista em Educação Especial e Gestão Educacional.

Sonia Aparecida Ferreira da Silva Rodrigues – Psicopedagoga/ Especialista em Deficiência Visual.

Josimar Fernandes Corrêa – Intérprete de Libras.

Tainá Rodrigues de Souza – Profissional de Apoio.

Horário de Atendimento:

2ª a 6ª feira – 8h às 21h
Núcleo de Acessibilidade – prédio 02
Contato: 3325-0214
marcia.alves@ubm.br

Leis
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.502-de-30-de-setembro-de-2020-280529948
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/l4169.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12764.htm
http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf

SERVIÇOS REALIZADOS PELO NÚCLEO:

A Instituição está equipada com materiais de Tecnologia Assistiva de média e alta complexidade e os profissionais do Núcleo de Acessibilidade produzem estes materiais de baixa complexidade e baixo custo.

No eixo tecnológico temos:

Impressora Braille, lupa eletrônica, scanner de voz, scanner e computadores adaptados.

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RECURSOS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA DE BAIXO CUSTO PRODUZIDOS PELO NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE:

Nas imagens abaixo, há quatro fotos de materiais confeccionados em 3D, com etiquetas a tinta e em braille, sendo uma boca, uma caixa com vírus , um coração e um cavalo

cavalo
celulas
coracao
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Conheça o passo a passo da produção de um dos nossos materiais de baixo custo – COVID 19

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ORIENTAÇÕES DO NAC PARA PROFESSORES NO ENSINO REMOTO UBM 

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#PraTodosVerem
Nas imagens acima, há miniaturas das páginas da cartilha, produzida pelo Núcleo de Acessibilidade, para orientar os professores em relação a suas aulas remotas para os acadêmicos com deficiência, no contexto da pandemia da covid-19.

Para deficientes auditivos
– São disponibilizados intérpretes em Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), nos processos seletivos e aulas;
– Os intérpretes de Libras atuam em sala de aula, junto ao acadêmico surdo, acompanhando-o durante as aulas e em outras atividades, quando necessário, dentro do Campus como palestras, eventos e na sua formatura. Acompanha-o também em setores de acordo com a sua necessidade como: Central de atividades, Secretaria, Biblioteca, Coordenação de Cursos e outros.

Para deficientes visuais

Cegos
– Utilização do computador com Dosvox e NVDA(leitor de tela), da sala de AEE para fazer pesquisas na internet e, em sala de aula, pode optar entre registrar o conteúdo em Braille ou utilizar o seu computador com leitor de tela para acompanhar as aulas dos professores, pois são digitalizados os conteúdos que os professores irão utilizar, em formato acessível.
– Confecção de materiais em relevo de acordo com a necessidade do acadêmico;
– Oferta de orientação e mobilidade para o acadêmico, dentro da Instituição, para que seja independente em relação à sua locomoção.

Baixa visão
– Ampliação dos conteúdos para o acadêmico, de acordo com a necessidade;
– Utilização do computador da sala de AEE para pesquisas na internet, assim como as lupas eletrônica e manuais para fazer a leitura de conteúdos variados;
– Utilização do plano inclinado para a leitura.

Para acadêmicos deficientes físicos:
– Adequação de materiais didático-pedagógicos às necessidades do acadêmico;
– Adequação de recursos de informática: teclado, mouse e acionador;
– Utilização do plano inclinado para a leitura.

Para acadêmicos deficientes intelectuais:
– Oferta de um profissional de apoio durante as aulas e na sala de AEE;
– Adequação de materiais didático-pedagógicos, respeitando às necessidades do acadêmico.

Para acadêmicos com Transtornos Funcionais Específicos:
Dislexia
– Propomos atividades de aprendizado complementar, além de leitura, indicação de filmes, documentários e recursos digitais, para desenvolver habilidades com o objetivo de minimizar a sua deficiência;
– Leitura do conteúdo com o acadêmico;
– Elaboramos, junto ao acadêmico, um plano de estudo para que possa seguir uma rotina.

Discalculia
– Orientamos o uso do papel quadriculado para os acadêmicos que tem dificuldade em organizar as ideias no papel, permitindo que cada número esteja em um quadrado diferente;
– Leitura do conteúdo com o acadêmico;
– Incentivamos o acadêmico a ler os problemas matemáticos em voz alta, mesmo que não sejam problemas verbais;
– Incentivamos o acadêmico a desenhar figuras que representem os problemas que ele esteja resolvendo;
– Introduzimos novas habilidades a partir de exemplos concretos para que possa avançar para aplicações abstratas;
– Oferecemos um ambiente para estudar com poucas distrações, tendo somente o necessário em mãos.

Dislalia
– Solicitamos uma avaliação fonoaudiológica, além de exames auditivos e oftalmológicos periodicamente (anual);
– Promovemos a estimulação da percepção auditiva para que o acadêmico possa identificar e corrigir sua emissão de fonemas, sílabas, palavras e frases (aqui entra o gravador – sugestão acrescida).

TDAH
– Elaboramos, junto ao acadêmico, um plano de estudo para que possa seguir uma rotina;
– Incentivamos o uso de computadores, gravadores, vídeos, assim como outras tecnologias que possam ajudar no aprendizado, no foco e motivação;
– Oferecemos um ambiente tranquilo e com poucas distrações para estudar, para não prejudicar a concentração do acadêmico.

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